“Sei que você tem pouca força, mas guardou a minha palavra e não negou o meu nome” (Apocalipse 3.8b – Leitura completa: Apocalipse 3.7-13)
São 5h45. O alarme toca alto. O chuveiro é ligado, a TV entra em atividade, o celular é acionado. Depois disso: trabalho, cansaço, stress. Passa o dia, a semana, o mês. E nesse ritmo, se foi mais um ano. O que realmente preocupa é o que acontece nesses anos, meses, semanas, dias, horas e minutos. O que foi cultivado nesse tempo? Quais foram as prioridades e os valores que regeram a vida? Mesmo sem nunca ter pensado no significado da palavra “valores”, eles estão aí, bons ou ruins, regendo a vida de todos.
A constatação é assustadora. Muitas pessoas passam por este mundo sem se preocupar com nada disso. Muitos dizem não ter tempo para autoavaliação. Se apegam em suas carreiras profissionais, porém, esta não é a vida. A resposta pelo sentido da vida não está nas universidades e nem na carreira profissional.
A vida centrada no “eu” é perigosa, mas é o estilo de vida que o mundo nos ensina. Desde a infância somos pressionados a vencer todas as competições, pois a lei do mais forte é a lei da vida, e não viver dentro dessa lei resultará na aniquilação do indivíduo na sociedade. Aprendemos que o legado a ser deixado aos filhos são propriedades e bens materiais.
Em um de seus livros, Dallas Willard contou uma parábola do nosso tempo, sobre um piloto que fazia manobras em alta velocidade num caça de combate, quando acionou os controles para subir bruscamente, mas colidiu com o chão. Não se deu conta de que voava de cabeça para baixo.
Apesar da vida frenética do nosso tempo, precisamos estar atentos em guardar a Palavra de Deus que nos orienta para vida. É um conselho simples, mas vale ouro, pois somente ela pode nos impedir de voar de cabeça para baixo.
Israel Mazzacorati
Uma resposta
Leitura muito interessante, obrigada por compartilhar essas palavras de reflexão 🙏🏻